O Diálogo das Carmelitas: fé, medo e redenção no limiar do martírio
O Diálogo das Carmelitas, de Francis Poulenc, não é apenas uma ópera, é um campo espiritual onde o drama humano se entrelaça com o mistério da fé.
O Diálogo das Carmelitas, de Francis Poulenc, não é apenas uma ópera, é um campo espiritual onde o drama humano se entrelaça com o mistério da fé.
A revelação de Deus a Abraão marca um ponto de transição fundamental na história religiosa da humanidade, representando a passagem da religião natural para a religião sobrenatural.
A celebração da Santa Missa não é apenas um rito, mas a manifestação sublime da presença de Deus entre os homens.
Na obra A Conversão de São Paulo, esse contraste entre claridade e escuridão tem um papel ainda mais significativo.
O episódio das dez pragas do Egito, descrita no livro do Êxodo, transcende a história de uma libertação nacional e se torna um dos momentos mais icônicos e impactantes das Escrituras Sagradas.
Ao partilhar, no seu coração humano, o amor do Pai para com os homens, Jesus «amou-os até ao fim» (Jo 13, 1), «pois não há maior amor do que dar a vida por aqueles que se ama» (Jo 15, 13). Assim, no sofrimento e na morte, a sua humanidade tornou-se instrumento livre e perfeito do seu amor divino, que quer a salvação dos homens. Com efeito, Ele aceitou livremente a sua paixão e morte por amor do Pai e dos homens a quem o Pai quer salvar: «Ninguém Me tira a vida. Sou Eu que a dou espontaneamente» (Jo 10, 18). Daí, a liberdade soberana do Filho de Deus, quando Ele próprio vai ao encontro da morte.